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A Estomatologia reúne CFO e SOBEP

24/09/2015 12h27 | Atualizado em: 24/09/2015 12h30

No escritório do CFO, no Rio de Janeiro, no último dia 18, estiveram reunidos os presidentes do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Ailton Morilhas, e da Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral (SOBEP), Cassius Torres. O encontro teve como objetivo aproximar as duas instituições em prol da população e do profissional da área de estomatologia. “O CFO deseja sempre estar perto de temas importantes que tragam benefícios para o cidadão e também para o profissional da área de saúde bucal”, afirma o presidente do CFO, Ailton Morilhas.

A estomatologia é a especiliadade que trata as doenças da boca. A SOBEP, com 41 anos de fundação, é a entidade representativa dos especialistas brasileiros em Estomatologia e Patologia Oral. Estas duas especialidades são reconhecidas pelos órgãos competentes de regulação profissional e seus profissionais trabalham em prol do cidadão brasileiro, tanto no serviço público quanto privado de saúde do país, integrando-se com todas as especialidades do campo da saúde.

Também estiveram presentes ao encontro, pelo CFO – o tesoureiro, Rubens Corte Real de Carvalho, e o assessor Especial da Presidência, Ermensson Jorge; a presidente da Comissão de Fiscalização do Conselho Regional da Bahia (CROBA), Dra. Viviane Sarmento e a Dra. Águida Miranda, membro da SOBEP.

Segundo o presidente da SOBEP, Cassius Torres, o encontro foi muito importante para as instituições conversarem sobre essa habilitação do cirurgião-dentista na Odontologia hospitalar, como também no reconhecimento da especialidade para os odontólogos egressos de cursos em residência multiprofissional – que apresentem conteúdo compatível com a formação de estomalogista. As residências multiprofissionais têm como uma de suas característica fundamentais proporcionar uma formação integrada dos cirurgião-dentista com as demais profissões do campo de saúde – uma das características mais fortes da estomalogia.

“Tivemos uma excelente acolhida por parte do CFO. O Conselho Federal de Odontologia reconhece o trabalho da SOBEP na interface com as demais especialidades médicas. Vamos estreitar o relacionamento em trabalhos, a médio e curto prazo, para ampliarmos a visibilidade e o reconhecimento do trabalho executado pelos especialistas dessas áreas”, disse o presidente da SOBEP, Cassius Torres.

Presente na reunião, a presidente da Comissão de Fiscalização do Conselho Regional da Bahia (CROBA), Dra. Viviane Sarmento, que também é coordenadora do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Hospital das Clínicas – UFBA, disse que um dos pontos conversados entre o CFO e os membros da Comissão de Odontologia Hospitalar da SOBEP foi de que será estudada a possibilidade de como se dará a titulação dos cirurgiões-dentistas egressos dos Programas de Residência que incluam a profissão de Odontologia. “Isso porque a maioria dos Programas de Residência não tem denominação compatível com as especialidades odontológicas, embora normalmente incluam seus conteúdos”, afirma Viviane.

Na área de odontologia hospitalar, a Dra. Águida Miranda afirma que já se discute no Brasil a necessidade da presença de cirurgiões-dentistas no ambiente hospitalar, ao que se denomina Odontologia Hospitalar. Esse profissional deve ser capaz de realizar o atendimento odontológico em pacientes hospitalizados. “A importância da participação de profissionais de Odontologia nos hospitais é indiscutível e a SOBEP entende que a Estomatologia, assim como a Odontologia em pacientes com necessidades especiais e a Cirurgia Bucomaxilofacial são algumas das especialidades odontológicas cujas atividades rotineiras podem ser no ambiente hospitalar, área de atuação que pode ser inóspita para a maioria das demais especialidades odontológicas. Tal posicionamento se dá pelo entendimento de que o hospital é um ambiente de atuação para o cirurgião-dentista de diversas especialidades e não somente uma nova especialidade a ser criada”, afirma.

Ainda segundo a Dra. Águia, defende-se que há a necessidade de formação complementar para a atuação em ambiente hospitalar para a maioria dos cirurgiões-dentistas e de regulamentação para essa formação, para a definição de quais os conhecimentos os cirurgiões-dentistas devem ter para atuação em hospital dada a complexidade dos pacientes a serem atendidos em tal ambiente.

Comunicação do CFO

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