Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro de Alcântara de Bragança, então príncipe regente do Reino do Brasil, levantou a espada às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo) e gritou: “Independência ou Morte!”. O Grito do Ipiranga foi uma reação à carta de Portugal, recebida pelo príncipe no trajeto entre Santos e São Paulo, que explicitava a intenção das Cortes Portuguesas de fazer o Brasil retornar à condição de colônia. No ano seguinte, Pedro I foi proclamado imperador do Império do Brasil.

A Declaração da Independência foi seguida de três anos de conflitos entre as recém-formadas forças armadas brasileiras e tropas leais a Portugal e partidários da Confederação do Equador, movimento separatista na região Nordeste. Em 1825, Portugal reconheceu a nossa Independência.

O acontecimento histórico da Independência nos deixou dois grandes princípios inspiradores, aplicáveis aos dias de hoje. O primeiro é o da união. Mesmo na adversidade, a unidade territorial do Brasil foi mantida, o que nos legou um país de dimensões continentais e imenso potencial. O segundo é o da autodeterminação. Nossa autonomia nos permite estabelecer políticas e implantar ações, inclusive na área de Saúde, em prol da população brasileira.


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