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Trabalhadores em saúde aceitam proposta do governo para as progressões; data-base pode ser dividida, mas com retroativo em até 4 vezes

23/06/2015 12h54 | Atualizado em: 23/06/2015 13h05

A base do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins (Sintras) aceitou a proposta do governo em relação às progressões, adicional noturno e insalubridade em assembleia realizada no início da noite de segunda-feira, 22. A categoria também assentiu a divisão do índice de 8,34% da data-base em duas vezes, mas exige que o retroativo gerado seja pago em até quatro parcelas a partir de 2016, diferente do fracionamento em 24 vezes ofertado pelo Executivo e já regulado pelo Projeto de Lei que tramita na Assembleia Legislativa.

Apesar de a categoria representada pelo Sintras aceitar a proposta, o acordo só será firmado com o governo caso a maioria dos sindicatos de servidores da saúde também aceitar os mesmos termos. Ainda faltam as assembleias dos profissionais de enfermagem (Seet), dos cirurgiões dentistas (Sicideto), dos médicos (Simed) e dos farmacêuticos (Sindifato).
Foto: Divulgação
Maneol: " Estamos cansados de negociar e o governo não cumprir"

Proposta

Os termos aceitos pela categoria prevêem a incorporação das progressões devidas até 2014 a partir de setembro deste ano, de forma escalonada e levando em consideração o critério de antiguidade e aptidão. Conforme o presidente do Sintras, Manoel Miranda, os primeiros servidores que irão ascender são os mais antigos e também aqueles que fizeram empréstimo de valores no Banco do Brasil. O passivo gerado será pago em até dez parcelas a partir de janeiro de 2016. A insalubridade e adicional noturno começam a ser pagos de forma imediata, mas serão quitados em até dez vezes.

A categoria ainda fez ressalvas em relação à data-base. “A assembleia já tinha ratificado que se vier em duas vezes será aceita, mas desde que o retroativo seja pago em quatro parcelas. Estaremos enviando esta propositura, mas a diretoria tem autonomia para tentar melhorar a proposta”, afirmou Manoel Miranda. O governo do Estado apresentou projeto de Lei que prevê a inclusão do reajuste em duas vezes de 4,17%, a primeira parte de forma imediata e a segunda na folha de novembro. O ponto questiona é o parcelamento do retroativo em parcelas mensais e iguais de fevereiro de 2016 a janeiro de 2018.

“Sem paciência”

O presidente do Sintras aproveitou para esclarecer que a assembleia de segunda-feira, 22, foi a última tentativa da categoria em negociar com o Executivo. “Nós vamos mandar a proposta destacando que, se qualquer item não for cumprido, nós vamos notificar a administração e em 72 horas entraremos em greve por tempo indeterminado para aprender a respeitar os servidores. Estamos cansados de negociar e o governo não cumprir. Estamos sem paciência. Espero que a paralisação não aconteça. Estamos dando mais um voto de confiança”, concluiu Manoel Miranda.


Fonte: http://www.clebertoledo.com.br/estado/2015/06/23/70322-trabalhadores-em-saude-aceitam-proposta-do-governo-para-as-progressoes-data-base-pode-ser-dividida-m

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